Segundo informações de um profissional que atendeu a família, o corpo estava próximo ao local onde foi encontrado o celular da universitária
O corpo da jovem Camila Abreu, 21 anos, estudante de Direito, teria sido encontrado na tarde desta segunda-feira (30/10). Segundo informações prestadas ao OitoMeia por um profissional que atendeu a família, o corpo estava próximo ao local onde foi encontrado o celular da universitária. A fonte informa ainda que a família já foi fazer o reconhecimento do corpo da jovem.
De acordo com o profissional, o namorado da vítima, Allisson Wattson, apontado como o principal suspeito, esteve na residência de Camila e alegou que não sabia o que tinha acontecido, uma vez que teria deixado a universitária na porta de casa no dia em que saíram juntos, em 25 de outubro.
Allisson Wattson e Camila Abreu (Foto: Reprodução/Instagram)
O policial é apontado com o principal suspeito porque segundo a melhor amiga de Camila, em depoimento, a vítima sofria agressões físicas e psicológicas do namorado – um homem que supostamente, de acordo com ela, perdia o controle por crises de ciúmes. O policial, segundo informou o primo da vítima ao profissional que atendeu a família, vendeu o carro na domingo (29) e pediu afastamento da polícia após o ocorrido.
DESAPARECIMENTO
A última vez em que Camila foi vista, ela estava na companhia de uma amiga e do namorado, que seria oficial da Polícia Militar do Piauí (PM-PI), lotado no batalhão do bairro Dirceu Arcoverde. Segundo o relato desses dois, Camila estava com eles na noite de quarta no Bar da Brahma, localizado na avenida Dom Severino, zona Leste de Teresina.
Camila era estudante do curso de Direito e não tem histórico de desaparecimento. A família encontra-se desesperada, sem informações sobre o paradeiro da moça. A única novidade foi o fato de terem encontrado o telefone celular de Camila, que teria sido jogado às margens da BR-343, nas proximidades do restaurante Frango Dourado.
PM DIZ QUE DEIXOU CAMILA EM CASA
A família de Camila, desde o dia desaparecimento, tentava contatos com o policial militar, no entanto, ele não respondia as ligações e, quando se pronunciou, informava que não sabia do desaparecimento, explicando que a deixou bêbada à porta de casa. “Eu pedia a Deus, questionando, ‘Ô, Senhor, por que não me levou e deixou a minha neta?’. Não sei o que vai ser de mim agora sem essa menina. Ela é minha vida, meu tudo”, desabafa, em lágrimas, Carlito de Abreu, aposentado das Forças Armadas e avô da vítima.
O Comando Geral da Polícia Militar informou que só vai se pronunciar após receber notificação oficial da Secretaria de Segurança Pública do Estado.