quinta-feira, 2 de fevereiro de 2023

Empresário João Batista Carneiro é alvo de operação da PF em TeresinaPoliciais federais cumpriram mandado de busca e apreensão na casa dele, no condomínio Alphaville.

Reprodução/Instagram
João Batista Portela Carneiro ao lado do pai, o empresário Carneiro

Previous
Divulgação/Polícia Federal1 / 9Carro apreendido pela PF em Teresina
Divulgação/Polícia Federal2 / 9Carros apreendidos em condomínio de luxo de Teresina

Divulgação/Polícia Federal3 / 9Carros de luxo foram apreendidos em residência na zona leste de Teresina

Divulgação/Polícia Federal4 / 9Veículos apreendidos

GP15 / 9Polícia Federal em condomínio de luxo em Teresina
Divulgação/Polícia Federal6 / 9Joias apreendidas pela PF em condomínio de luxo em Teresina

Brunno Suênio/GP17 / 9Equipes da PF chegam à sede, após buscas no Alphaville

Brunno Suênio/GP18 / 9Material apreendido pela PF foi encaminhado para a sede do órgão
Divulgação/Polícia Federal9 / 9Porshe apreendidoNext

O GP1 apurou, com exclusividade, que o empresário João Batista Portela Carneiro foi um dos alvos da Operação Expansão deflagrada pela Polícia Federal, nesta quinta-feira (02).

Em Teresina, os policiais federais estiveram na casa dele, localizada no condomínio Alphaville, na zona leste de Teresina, em cumprimento a mandado de busca e apreensão, de onde foram levadas joias e outros objetos pessoais. A PF também cumpriu um mandado na loja Assaré Veículos, que pertence ao pai dele, João Batista Carneiro Neto, de onde levaram dois veículos de luxo, um veículos de luxo, um Porsche verde e um Jaguar branco.

Foto: Reprodução/Instagram
João Batista Portela Carneiro ao lado do pai, o empresário Carneiro Neto

Operação Expansão

A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quinta-feira (02), a Operação Expansão no Piauí e em outros oito estados contra os crimes de tráfico internacional de drogas e lavagem de dinheiro. Ao todo, foram expedidas 106 ordens judiciais, algumas delas cumpridas no Alphaville, condomínio de luxo localizado na zona leste de Teresina.

Os mandados foram cumpridos nas cidades de Porto Velho, Ariquemes e Cacoal em Rondônia; Humaitá no Amazonas; Itaituba no Pará; Centenário no Tocantins; Teresina no Piauí; Cuiabá, Pontes e Lacerda, Sapezal e Vila Bela no Mato Grosso; Macapá no Amapá; Caconde e Bragança Paulista em São Paulo; Barra Velha e Ponte Serrada em Santa Catarina.

Foto: Divulgação/Polícia Federal
Veículos apreendidos

Investigação

O trabalho da polícia teve início em 2020 e durante a investigação foi constatado que os integrantes do grupo criminoso se valiam principalmente de pequenas aeronaves para a internalização em território nacional de cocaína proveniente da Bolívia, Peru e Colômbia.

Devido ao inquérito policial, foi possível frustrar três remessas de cocaína da organização que estavam sendo transportadas em pequenas aeronaves. As apreensões totalizaram cerca de 1.343,00kg e, em uma delas, houve a prisão em flagrante de um indivíduo quando a aeronave carregada com 579 kg de cocaína fora interceptada pela Polícia Federal e Força Aérea Brasileira (FAB) em Porto Velho/RO.

Evoluindo com as investigações, foram identificados núcleos traficantes com mesmo modus operandi nos Estados do Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará e Tocantins. Esses núcleos se uniam de acordo com suas conveniências, oportunidades de negócios e necessidade mútuas para revezarem suas dinâmicas logísticas sempre buscando melhor resultado no transporte.

Com o desenrolar da apuração, foram identificados integrantes do grupo criminoso voltados à prática da lavagem de dinheiro proveniente do tráfico. Após levantamento patrimonial, foram localizados imóveis, veículos de luxo e aeronaves, que apesar de estarem em nome de terceiros, são pertencentes de fato aos integrantes da organização criminosa, configurando o delito de lavagem de dinheiro. Vários desses bens estão sendo sequestrados nesta data, objetivando a descapitalização os investigados.

Responsabilização

Os envolvidos responderão, na medida de suas participações, pelos crimes de tráfico internacional de drogas, organização criminosa e lavagem de dinheiro, cujas penas somadas podem ultrapassar 44 anos de prisão em regime fechado.

Gp1