segunda-feira, 15 de abril de 2024

Médico cubano é preso acusado de violência doméstica no Piauí


A prisão ocorreu próximo ao consultório dele, localizado na rua Félix Pacheco, no Centro de Teresina
Médico cubano é preso em Teresina acusado de violência contra ex-esposa | Polícia Civil

Um médico cardiologista de nacionalidade cubana, identificado como Jesus Fleitas Rivero, de 54 anos, foi preso na manhã desta segunda-feira (15) acusado de violência doméstica e descumprimento de uma medida protetiva contra a ex-esposa.

A PRISÃO: O médico foi preso por meio de um mandado judicial emitido pelo Tribunal de Justiça do Piauí e a ação foi conduzida pela Gerência de Polícia Especializada da Polícia Civil. O MeioNews apurou que a prisão aconteceu próximo ao consultório dele, localizado na rua Félix Pacheco, Centro de Teresina.

O QUE DIZ A POLÍCIA: De acordo com informações do delegado Tales Gomes, diretor da Diretoria Especializada em Operações Policiais da Polícia Civil, a esposa de Jesus Fleitas fez uma denúncia na Delegacia da Mulher em fevereiro deste ano, alegando que o médico cometeu crimes de injúria, ameaças de morte e agressão contra ela. Em resposta, a polícia emitiu uma medida protetiva contra o médico, proibindo-o de se aproximar de sua esposa.

"A esposa, relatou no primeiro atendimento crimes de injúria, ameaça, vias de fato e por conta disso, a delegada representou medidas cautelares, medidas no caso protetivas, que foram prontamente desfeitas pelo poder judiciário, ele foi formalmente comunicado dessas medidas protetivas, no caso afastamento do lar, o não manter contato, também a questão da manter distância da vítima, no mês de março foi prontamente comunicado e logo em seguida já descumpriu, foi feito um novo atendimento a delegacia da mulher e a delegada representou pela prisão para a vítima. Ele foi preso na rua Félix Pacheco, próximo ao consultório em que ele atendia", explicou o delegado.

PROCEDIMENTOS: Após ser preso, o médico cardiologista foi levado ao Instituto Médico Legal (IML) para realizar o exame de corpo de delito e, posteriormente, à Central de Flagrantes.