terça-feira, 16 de setembro de 2025

"Atentado contra a segurança nacional", diz Charles Pessoa sobre execução do delegado Ruy Ferraz


Delegado ressaltou a indignação gerada pelo assassinato e a necessidade de mudanças na legislação.

Ver resumoRuy Ferraz Fontes, ex-delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo e secretário de Administração de Praia Grande, foi assassinado a tiros.
O crime gerou repercussão nacional, sendo considerado um "atentado contra a segurança nacional" por Charles Pessoa.
Fontes era conhecido por seu combate ao crime organizado e investigações sobre o PCC.
Desde a aposentadoria, Fontes trabalhava na administração municipal.
Charles Pessoa destacou a importância de Fontes e a necessidade de mudanças na legislação para combater facções criminosas.
O crime gerou indignação e destaca riscos enfrentados por policiais que combatem o crime organizado.


O assassinato a tiros de Ruy Ferraz Fontes, ex-delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo e atual secretário de Administração de Praia Grande, ocorrido na noite desta segunda-feira (15), gerou repercussão nacional.
"Atentado contra a segurança nacional", diz Charles Pessoa sobre execução do delegado Ruy Ferraz - Foto: Reprodução

Fontes atuou por mais de 40 anos no combate ao crime organizado, destacando-se como pioneiro nas investigações sobre o Primeiro Comando da Capital (PCC). Desde sua aposentadoria, em janeiro de 2023, exercia funções na administração municipal.

O delegado Charles Pessoa, ex-coordenador do Departamento de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) no Piauí, comentou o caso, destacando o impacto do crime no contexto da segurança pública.


“Não foi um homicídio qualquer, foi um atentado contra a segurança pública nacional. Tivemos o privilégio de aprender com ele sobre combate às facções criminosas. Ao longo desses 16 anos, já presenciamos execuções de policiais civis, militares, penais e guardas municipais simplesmente por decidirem enfrentar a criminalidade organizada”, afirmou Pessoa.

O delegado ressaltou a indignação gerada pelo assassinato e a necessidade de mudanças na legislação.


“Até quando pais e mães de família serão executados por apenas decidirem trabalhar e combater essas facções? É necessário aprimorar a legislação brasileira para tratar esses criminosos de forma adequada, evitando que situações como esta voltem a acontecer”, completou.

Assista ao vídeo: